O Plano Municipal de Prevenção e Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências do concelho da Ribeira Grande, tem como objetivo reforçar a intervenção integrada na área dos Comportamentos Aditivos e Dependências (CAD), procurando reforçar sinergias disponíveis no território nas seis dimensões prevenção, dissuasão, tratamento, Redução de Riscos e Minimização de Danos e Reinserção. Este Plano antes de delinear uma intervenção procurou avaliar a existência de necessidades e os recursos nos diferentes territórios do concelho da Ribeira Grande, dada a conjugação de múltiplos fatores de vulnerabilidade associados à problemática dos CAD. Foram feitas reuniões com a Câmara Municipal e as 14 Juntas de Freguesia do concelho. Para além destes parceiros, também estão a ser realizadas reuniões nas várias freguesias com todas as entidades que desenvolvem atividades nas diferentes dimensões desde a prevenção, dissuasão, tratamento, reinserção e redução de danos. A elaboração do diagnóstico envolveu, recolha de dados do Censos 2021, do Instituto de Segurança Social dos Açores (ISSA), do Centro para a Qualificação e Emprego, dos documentos da CMRG; reuniões com os presidentes de Junta das diferentes freguesias, com o objetivo de reunir a informação disponível e definir formas de articulação com os parceiros estratégicos sendo solicitados um conjunto de indicadores aos parceiros; reuniões com as diferentes entidades, no sentido de se proceder ao levantamento de necessidades/problemas e recursos do território e discussão das estratégias possíveis de intervenção para fazer face aos problemas diagnosticados. Nestas reuniões tem-se procedido à recolha de informação de carácter qualitativo (ex. perceção dos problemas e necessidades e caracterização dos grupos e contextos, respostas identificadas no território em análise) e quantitativo (ex. estimativa da população afetada pelas diferentes problemáticas identificadas, população abrangida pelas respostas, caracterização sociodemográfica). Considerando a dimensão e complexidade do território em análise, foram identificados problemas comuns a todo o concelho, e estão a ser identificados alguns problemas específicos de algumas das suas freguesias. Assim, entendeu-se ser necessário identificar problemas especificando-os de acordo com a localização dos grupos-alvo (por exemplo de acordo com as freguesias). O horizonte temporal de vigência do PMPICADRG é de três anos (2022-2025), e será operacionalizado através da Câmara Municipal e dos parceiros e stakeholders. A monitorização e avaliação deste plano permitirá adequar as medidas e atividades à evolução do fenómeno, respostas e recursos disponíveis e à construção do conhecimento adquirido.

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